Segundo Império Babilônico
Seu principal e primeiro imperador foi Nabucodonosor.
A capital do império era a Babilônia.
O povo edificador era os caldeus.
Nabucodonosor foi o responsável pela criação dos Jardins Suspensos da Babilônia, posteriormente considerados uma das sete maravilhas da humanidade. Foi o invasor do reino de Judá, onde aprisionou seus habitantes (hebreus), transferindo-os como escravos para seu império (Episódio bíblico conhecido como Cativeiro da Babilônia)
Posteriormente, Ciro I, imperador persa, invade o império caldeu, mata Nabucodonosor e liberta os hebreus. Anexa a Mesopotâmia a parte de seu império.
Egito
"...o egito é uma dádiva do Nilo"
Heródoto
Em +- 3200 a.C , ocorre a última guerra de unificação entre os impérios do Alto Nilo e do Baixo Nilo. Seu rei, Menés, tornou-se o primeiro faraó.
Lembrando que faraó, além de imperador, era também tido como Deus na terra.
Estrutura Social Egípcia
1) Nobreza: família do faraó
2) Clero: membros religiosos, cuja função era pregar que o faraó era o Deus na terra e suas leis. Eram muito corruptos, muitas vezes manipulando o faraó de acordo com seus interesses.
3) Funcionários Públicos: membros de cargos diversos. Entre eles, o Escrita (aquele que escreve). Também corruptos.
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. Abismo Social
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4) Camponeses: os que plantavam.
Modo de Produção Asiático: estado teocrático, regadiu e de servidão coletiva.
Antigo Império:
Período da construção das pirâmides da região de Guizé: Quéops, Quefrém e Miquerinos (nomes de faraó)
-> A pirâmide era túmulo para o faraó.
Médio Império Egípcio
A capital era Túnis, que depois virou Menphis, que depois torna-se Tebas.
Obs: NÃO CONFUNDIR TEBAS NO EGITO COM TEBAS NA GRÉCIA, SÃO CIDADES DIFERENTES.
Por volta de 1750 a.C, o Egito conhece a imigração dos hebreus e a invasão dos hicsos (Episódio Bíblico)
Em 1580, os Egípcios, usando armas dos invasores (hicsos), aprendem técnicas de fundir ferro e criar armas, cavalos p/ guerra e etc. Com essas técnicas, conseguem recuperar seu império, fundando o Novo Império.
Novo Império Egípcio
Período mais militarizado do Egito Antigo (CONTINUA)
terça-feira, 22 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
Análise: Auto da Barca do Inferno - Gil Vicente
Antes de mais nada, "auto" é uma designação genérica para peças de teatro, que inicialmente eram de caráter religioso ; depois, tornou-se popular.
Gil vicente é considerado o primeiro dramaturgo português.
Ao contrário do que muitos pensam, Gil Vicente não criticava as instituições, mas as atitudes das pessoas perante as instituições. Há exemplo tem-se a Farsa de Inês Pereira, crítica ao casamento por interesse (social, econômico,etc) e o Auto da Barca do Inferno, sátira social, com finalidade de moralizar e difundir a fé cristã.
Gil Vicente criticava a todas as classes sociais.
O "Auto da Barca do Inferno" (c. 1517) representa o juízo final católico de forma satírica e com forte apelo moral.
O cenário é uma espécie de porto, onde se encontram duas barcas: uma com destino ao inferno, comandada pelo diabo, e a outra, com destino ao paraíso, comandada por um anjo.
Personagens:
- Fidalgo
Representa a nobreza. É condenado ao inferno por seus pecados de luxúria e tirania. Este, arrogante, julga-se merecedor do paraíso, pois deixou muita gente rezando por ele. Recusado pelo anjo, caminha frustrado para a barca do Inferno, pedindo ao Diabo a ultima chance de ver sua amada, que "sente muito a sua falta". O Diabo destrói seu argumento alegando que esta o enganava.
- Onzeneiro
Agiota, é condenado ao inferno por ganância e avareza (Apego sórdido ao dinheiro para o acumular).
- Joane
Parvo (tolo, ingênuo) tenta ser convencido pelo Diabo a ir á barca do inferno. Quando este descobre para aonde querem levâ-lo, dirige-se ao Anjo, que o aceita em sua barca por considera-lo ingênuo e humilde.
- Sapateiro
Condenado pelo Anjo como alguém que roubou ao povo, o Sapateiro passou a vida enganando as pessoas, tenta inclusive enganar ao Diabo.
- Frade
O Frade chega com sua amante. Sente-se ofendido ao ser convidado pelo Diabo a ir à barca do inferno, visto que é um representante religioso, crendo que merece perdão. Foi condenado ao inferno por falso moralismo religioso.
- Brízida Vaz
Alcoviteira (que explora prostitutas) é condenada por feitiçaria e pela prostituição.
- Judeu
Encaminha-se direto ao Diabo, que se recusa a levá-lo. O Judeu tenta então falar com o Anjo, que o rejeita por não praticar ao Cristianismo. Por fim, o Diabo aceita levar o Judeu e seu bode, mas não dentro de sua barca, e sim rebocados.
Tal trecho faz-nos pensar em preconceito antissemita do autor, porém, para entendermos por que Gil Vicente deu tal tratamento a esse personagem, precisamos contextualizar a época em que o auto foi escrito. Durante o reinado de dom Manuel, de 1495-1521, muitos judeus foram expulsos de Portugal, e os que ficaram, tiveram que se converter ao cristianismo, sendo perseguidos e chamados de "cristãos novos". Ou seja, Gil Vicente segue, nesta obra, o espírito da época.
- Corregedor e um Promotor
Representantes do judiciário. São condenados à barca do inferno por manipularem a justiça em benefício próprio. OBS: Ambos conhecem Brízida Vaz, o que nos faz deduzir que trocaram serviços com a alcoviteira.
- Enforcado
Condenado a ir para o inferno por corrupção.
- Cavaleiros
Quatro cavaleiros que morreram durante a luta nas cruzadas, bem aceitos na barca do anjo.
Em vermelho: Personagens que seguiram para a barca do inferno
Em Azul: personagens que seguiram para a barca da glória (céu)
Em preto: personagem que não seguiu para nenhuma das barcas
Gil vicente é considerado o primeiro dramaturgo português.
Ao contrário do que muitos pensam, Gil Vicente não criticava as instituições, mas as atitudes das pessoas perante as instituições. Há exemplo tem-se a Farsa de Inês Pereira, crítica ao casamento por interesse (social, econômico,etc) e o Auto da Barca do Inferno, sátira social, com finalidade de moralizar e difundir a fé cristã.
Gil Vicente criticava a todas as classes sociais.
O "Auto da Barca do Inferno" (c. 1517) representa o juízo final católico de forma satírica e com forte apelo moral.
O cenário é uma espécie de porto, onde se encontram duas barcas: uma com destino ao inferno, comandada pelo diabo, e a outra, com destino ao paraíso, comandada por um anjo.
Personagens:
- Fidalgo
Representa a nobreza. É condenado ao inferno por seus pecados de luxúria e tirania. Este, arrogante, julga-se merecedor do paraíso, pois deixou muita gente rezando por ele. Recusado pelo anjo, caminha frustrado para a barca do Inferno, pedindo ao Diabo a ultima chance de ver sua amada, que "sente muito a sua falta". O Diabo destrói seu argumento alegando que esta o enganava.
- Onzeneiro
Agiota, é condenado ao inferno por ganância e avareza (Apego sórdido ao dinheiro para o acumular).
- Joane
Parvo (tolo, ingênuo) tenta ser convencido pelo Diabo a ir á barca do inferno. Quando este descobre para aonde querem levâ-lo, dirige-se ao Anjo, que o aceita em sua barca por considera-lo ingênuo e humilde.
- Sapateiro
Condenado pelo Anjo como alguém que roubou ao povo, o Sapateiro passou a vida enganando as pessoas, tenta inclusive enganar ao Diabo.
- Frade
O Frade chega com sua amante. Sente-se ofendido ao ser convidado pelo Diabo a ir à barca do inferno, visto que é um representante religioso, crendo que merece perdão. Foi condenado ao inferno por falso moralismo religioso.
- Brízida Vaz
Alcoviteira (que explora prostitutas) é condenada por feitiçaria e pela prostituição.
- Judeu
Encaminha-se direto ao Diabo, que se recusa a levá-lo. O Judeu tenta então falar com o Anjo, que o rejeita por não praticar ao Cristianismo. Por fim, o Diabo aceita levar o Judeu e seu bode, mas não dentro de sua barca, e sim rebocados.
Tal trecho faz-nos pensar em preconceito antissemita do autor, porém, para entendermos por que Gil Vicente deu tal tratamento a esse personagem, precisamos contextualizar a época em que o auto foi escrito. Durante o reinado de dom Manuel, de 1495-1521, muitos judeus foram expulsos de Portugal, e os que ficaram, tiveram que se converter ao cristianismo, sendo perseguidos e chamados de "cristãos novos". Ou seja, Gil Vicente segue, nesta obra, o espírito da época.
- Corregedor e um Promotor
Representantes do judiciário. São condenados à barca do inferno por manipularem a justiça em benefício próprio. OBS: Ambos conhecem Brízida Vaz, o que nos faz deduzir que trocaram serviços com a alcoviteira.
- Enforcado
Condenado a ir para o inferno por corrupção.
- Cavaleiros
Quatro cavaleiros que morreram durante a luta nas cruzadas, bem aceitos na barca do anjo.
Em vermelho: Personagens que seguiram para a barca do inferno
Em Azul: personagens que seguiram para a barca da glória (céu)
Em preto: personagem que não seguiu para nenhuma das barcas
quarta-feira, 9 de março de 2011
"Crash - No Limite"- Entrega em 10/03/11
Redação elaborada a partir do filme "Crash - No Limite", tendo como foco temático o preconceito racial, o individualismo, a pressão externa e interna enfrentada diariamente e a globalização.
A duração da pessoa – “Crash – No limite”
Questionador, o filme “Crash” mostra até que ponto somos capazes de suportar as situações limite de nosso dia-a-dia, a pressão que nos cerca em todo lugar: em nossas casas, no trabalho, no trânsito ou com a família. Independente de cor, idade ou classe social, todos os personagens do filme se deparam com inúmeros problemas que os colocam no limite da tolerância. É o caso da personagem Jean, interpretada por Sandra Bullock. Jean é uma mulher linda, inteligente, casada, possuidora de uma casa e um carro maravilhosos, aparentemente possuidora de uma vida perfeita. Ela tinha tudo, e ao mesmo tempo, não tinha nada. Extremamente infeliz, Jean se questiona sobre a tristeza sem explicação que a cerca todos os dias. A partir do roubo de seu carro, se desenrola uma história que envolve inúmeros personagens aparamente independentes entre si, mas que no final, se interligam. É mostrado no filme questões sobre o racismo explícito contra os negros e como estes fazem para conviver sob essas condições. É o caso do personagem Cameron, diretor de cinema negro e bem sucedido, que finge ser budista para não ser exposto a sua origem afro-descendente. Outro ponto interessante do filme é a cena em que um rapaz mexicano, que trabalha como chaveiro, é contratado por um Persa para concertar a porta de sua loja. Ao perceber que a porta não tem concerto, o Chaveiro se dirige ao Persa e explica a situação, sugerindo-lhe uma nova porta. Completamente descontrolado, o personagem Persa começa a gritar e se desesperar, inconformado com a situação. “Crash” pode ser interpretado além do preconceito. No filme, vê-se uma sociedade individualista, cercada pelo stress do dia-a-dia, em que uma discussão é o suficiente para desencadear uma explosão emocional. Embora exponha um mundo de conflitos, “Crash” mostra que algumas situações-limite podem dar início á transformação das pessoas, para que um dia nos tornemos seres humanos melhores.
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