quarta-feira, 9 de março de 2011

"Crash - No Limite"- Entrega em 10/03/11

                Redação elaborada a partir do filme "Crash - No Limite", tendo como foco temático o preconceito racial, o individualismo, a pressão externa e interna enfrentada diariamente e a globalização.             

 A duração da pessoa – “Crash – No limite”
         Questionador, o filme “Crash” mostra até que ponto somos capazes de suportar as situações limite de nosso dia-a-dia, a pressão que nos cerca em todo lugar: em nossas casas, no trabalho, no trânsito ou com a família.                                                                                                                                                                                   Independente de cor, idade ou classe social, todos os personagens do filme se deparam com inúmeros problemas que os colocam no limite da tolerância. É o caso da personagem Jean, interpretada por Sandra Bullock. Jean é uma mulher linda, inteligente, casada, possuidora de uma casa e um carro maravilhosos, aparentemente possuidora de uma vida perfeita. Ela tinha tudo, e ao mesmo tempo, não tinha nada. Extremamente infeliz, Jean se questiona sobre a tristeza sem explicação que a cerca todos os dias. A partir do roubo de seu carro, se desenrola uma história que envolve inúmeros personagens aparamente independentes entre si, mas que no final, se interligam.                                                                                                                      É mostrado no filme questões sobre o racismo explícito contra os negros e como estes fazem para conviver sob essas condições. É o caso do personagem Cameron, diretor de cinema negro e bem sucedido, que  finge ser budista para não ser exposto a sua origem afro-descendente.                                                                                             Outro ponto interessante do filme é a cena em que um rapaz mexicano, que trabalha como chaveiro, é contratado por um Persa para concertar a porta de sua loja. Ao perceber que a porta não tem concerto, o Chaveiro se dirige ao Persa e explica a situação, sugerindo-lhe uma nova porta. Completamente descontrolado, o personagem Persa começa a gritar e se desesperar, inconformado com a situação.                                                          “Crash” pode ser interpretado além do preconceito. No filme, vê-se uma sociedade individualista, cercada pelo stress do dia-a-dia, em que uma discussão é o suficiente para desencadear uma explosão emocional. Embora exponha um mundo de conflitos, “Crash” mostra que algumas situações-limite podem dar início á transformação das pessoas, para que um dia nos tornemos seres humanos melhores.